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02/11/2015

Não.. Não te odeio..

"Odeio o modo como fala comigo,
E como corta o cabelo. 
Odeio como dirigi o carro, 
E odeio seu desmazelo. 
Odeio suas enormes botas de combate,
E como consegue ler minha mente. 
Eu odeio tanto isso em você..
.. Que até me sinto doente. 

Odeio como está sempre certo,
E odeio quando você mente.
Odeio quando me faz rir muito.. 
.. Ainda mais quando me faz chorar...
Odeio quando não está por perto, 
E o fato de não me ligar.

Mas eu odeio principalmente,
Não conseguir te odiar,
Nem um pouco..

Nem mesmo por um segundo,
Nem mesmo só por te odiar.."

Poema do filme "10 Coisas que eu Odeio em Você", 1999.

Rumo a Hometown Glory.. Com o pulso cortado.. Sangrando.. Não apenas sangue.. Mas que deliciosa maneira encontrada pelo autor para prestigiá-los, vós, caros leitores.. Enquanto uma sinuosa poltrona ambulante me leiteira de farto conforto, admito não possuir turbulentos pensamentos no momento para apresentar, senão minha nova obstrução dentária.. Se odeio? Não.. Por quê? E pra quê? Imagino que és detentor de uma inabalável.. 

Ah, não.. Não concordo com nada disso.. Peço licença poética para lhe dizer, o que talvez jamais aceites, porque afinal.. És incontestável.. Confesso admirar tamanha riqueza de advérbios.. Possuidor de um dicionário de muitas e muitas palavras difíceis.. Enquanto eu gosto apenas de trocar os pingos dos "i" por corações e estrelinhas.. Talvez nuvenzinhas.. Não consigo interagir com uma geleira, não se meu caderno de caligrafia ainda estiver vazio.. De flores..

Vamos deixar algo claro, ódio é uma palavra severa e pesada demais.. Me dê um minuto e vos explicarei o que acho de tudo isso.. Meu violão parece estar empenando na poltrona ao lado.. Alguns gostam de brigas, outros de toneladas de chocolate e pantufas.. Eu me atrevo a gostar de você.. É engraçado, não? Mas eu realmente te conheço pra tamanha responsabilidade? 

Eu desconheço de seus assaltos ao frigobar em uma quente noite de outubro, e assim foi-se uma lata de leite condensado.. Infelizmente não terá mais pudim para a sobremesa de amanhã, mas quer saber, eu não dou a mínima. Há esse intruso sorriso em sua bela face, sorriso esse que me desmantela e me faz lembrar de sua incessante espera, naquele ponto.. Ponto a qual me direciono.. 

Haverá um vendedor de Halls lá.. E minhas pegadas serão o retrato de meus sentimentos.. Desaparecidos.. Peraí.. R$1,50? o.O' que absurdo..

Mas se tem uma coisa que vale a pena nisso tudo é que o discernimento aflorou, e para um meio entendedor meia palavra é mais que o suficiente.. É "Chato"? Pois é.. Agora é.. Se eu queria que fosse?.. BANG! Pergunta capciosa.. A resposta sempre, sempre será "não", porque nunca, nunca foi.. O amo de todas as formas..

Gentilmente,
Samuel Filipe.

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